Inserir os exercícios físicos na rotina pode ser um desafio, mas a recompensa é grande
Da infância à terceira idade, a prática de exercícios é sempre apontada como fundamental para alcançar o bem-estar físico. A recomendação para a prática de exercícios está no discurso de médicos, nutricionistas, psicólogos e todos aqueles que se preocupam com a saúde.
Não é por menos. A lista dos benefícios de manter-se ativo é grande: melhora o sistema cardiovascular, aumenta a produção do colesterol bom (HDL) e controla a obesidade. Pessoas ativas têm mais vigor para realizar as atividades diárias. Sem contar a sensação de prazer e bem-estar que o exercício proporciona.
— O elixir da saúde e do bem-estar não está nas prateleiras das farmácias. A melhor forma de manter o corpo e a aparência em dia e retardar o envelhecimento é apostar em hábitos saudáveis de vida — afirma o preparador físico Márcio Soares.
Mas, mesmo convencidos dos benefícios de uma vida mais saudável, muitos têm dificuldade para quebrar a inércia e inserir as atividades físicas em sua rotina. Munidos das mais diversas desculpas, os sedentários só decidem cuidar da saúde quando o assunto vai parar no consultório médico.
Se você faz parte do grupo que já perdeu a conta de quantas vezes se matriculou numa academia, mas preferiu ficar em casa na companhia da TV e do controle remoto, não sinta-se culpado. O problema pode estar no tipo de atividade que você escolheu. A reação do cérebro diante dos exercícios não é igual para todos e nem sempre você sentirá o mesmo bem-estar que aquele amigo amante dos supinos.
— O prazer na atividade física é individual. Os exercícios podem despertar os neurotransmissores em uma pessoa, mas não em outra. Depende do histórico do indivíduo, da singularidade do seu organismo — diz o chefe do Departamento de Educação Física da UFRGS e doutor em neurociência, Clézio Gonçalves.
Em alguns casos, as pessoas precisam tatear bastante até encontrar algo que se enquadre no seu perfil. Foi o caso da analista de RH Bernadete Barros, 35 anos. Ela nunca sentiu prazer em nenhum tipo de exercício, nem mesmo nas aulas de educação física na escola. Em uma família de obesos, o sedentarismo ajudava a levá-la para o mesmo caminho. Há cerca de um ano, ela decidiu que queria "se viciar" em algo saudável para perder peso e ganhar autoestima. Foi apresentada à corrida em uma academia e conseguiu o que queria: está absolutamente viciada em correr.
— Nunca fiz nada e agora não quero nunca mais parar. Minha mudança não foi só no corpo, foi muito maior na cabeça. Me sinto mais motivada pra tudo na vida. Estou muito feliz, me sinto outra pessoa — conta.
Qual é o seu esporte?Veja algumas opções de atividades que podem encaixar com o seu perfil:

Slackline
Importante treinamento de equilíbrio, fortalece os membros superiores e inferiores, além da musculatura da coluna. Outro benefício é o desenvolvimento da concentração, pois sem ela não se consegue ficar sobre a fita. Mas tome cuidado com as quedas.
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